Foi num cabaret da Lapa,
Que eu vi você,
Fumando um cigarro,
Entornando champanhe,
No seu ''Soirée'',
Dança um samba,
Trocamos um tango,
Por uma palestra.
E saímos de lá,
Meia hora depois de descer a orquestra.
Em frente à porta,
Um bom carro nos esperava,
Mas você se despediu,
E foi pra casa à pé.
No outro dia,
Lá pros Arcos,
Eu andava,
À procura da Dama do Cabaret,
Não sei bem se chorei,
No momento em que lia,
A carta que recebi,
Nela você me dizia,
Que quem é da boemia,
Usa e abusa da diplomacia,
Mas não gosta de ninguém !...