Rema a canoa vai subindo rio a cima
E nas barrancas boteando os lambaris
Tua esperanças esta nos poços fundos
Nos remanços da curva onde amoa o Surubi
Índio flecheiro no remnços da esperança
Tu não te cancãs de sobeviver
Talha taquaras faz balaios faz peneiras Rema a canoa vai subindo rio a cima
E nas barrancas boteando os lambaris
Tua esperanças esta nos poços fundos
Nos remanços da curva onde amoa o Surubi
Índio flecheiro no remnços da esperança
Tu não te cancãs de sobeviver
Talha taquaras faz balaios faz peneiras
Nas ribanceiras assobiando um tchamame
Andas enjaulado que nem feras perigosa
Tu ès agora visão de historiador
Tira teu pão da própria natureza
E da tua terra nunca perde oteu amor
Pedra por pedra deixou vida e suor
È bem pior otudo que hoje passa
Pois este sangue que core no teu peito
Ainda vais rebuscar a tua raça
Vai remando e lutando contra o rio
Vai remando e enfrenta o desafio
Oultimo que ficar revivera de novo
Evai brotando tua raça e teu perfil
Índio e Canção. Carlos Fone:92838841