É o que me mata
É o que me consome
É a minha impotência
Diante do tempo que passa impune
É o caos que constrói
É a saudade que queima
É a última maré
Que vem quebrando às margens da partida
É o que cai
Depois da chuva soar
É o que sobra
Depois do vento soprar
É o que cai
Depois do vento
Razão de tudo ter um fim
Que pena pra mim
Que nunca suportei o fim
Razão do mundo ser assim
Em que todo fim
Deságua em mares de dor