O rio percorre
Vê se entende a marginal
De carros emplacados
Fumaça de cigarro feito a mão
O chão sacode
O asfalto podre marginal
De placas e esquemas
Fumaça de poluição
Vejo quase tudo
Por trás do vidro escuro
Que me proteje de você
O sangue sujo
Vê se entende a marginal
De veias entupidas
Uma cidade dentro de você
Sou um barco e vou sozinho pelo rio tietê