Prefiro morrer de fome
Ao virar escravo do meu tempo
Vender tudo que tenho
Até a dignade ver ir embora
Enquanto desfaleço
Vejo aqueles que me pisam
Enriquecendo ainda mais
Usando do meu corpo e roubando a minha alma
Já não vejo mais a valia dos meu atos
Já não vejo mais a valia do suor
Já não vejo mais a valia do que eu valho
Já vejo que não estou valendo ainda mais
E nessas noites
Que se tornam mais escuras
Acendo a luz e sobrevivo
Vejo que o meu corpo
Em outro tempo mais valia
Do que vale no momento
Enquanto me levanto
Vejo aqueles que me insultam
Adorando o que é banal
Agora eu te aviso
Que seu dinheiro é tão sujo
Quanto a sua moral
(Já não vejo mais...)
Já não vejo mais a valia dos meus atos
Já não vejo mais a valia do suor
Já não vejo mais a valia do que eu valho
Já vejo que não estou valendo ainda mais