Diante de ensandecida turba
Ele calava, e sempre calava
Não mais agia como certo ou errado
E não dizia, não dizia nada
Se dizia, era um salve à ignorância da juventude
Não me livre dessa ânsia, dessa ânsia
Desse peso, essa moléstia, essa mentira, essa tragédia, essa loucura
Que de fato te sustenta e então padece
Peço humildes culpas, sempre quis ser herói
Não vou cantar somente o que é bonito e belo infinitamente
Estou ciente que você vai me lembrar de onde eu sou
"Filho", eu lhe diria se um dia soubesse que não sabe o que fazer
E se me perguntares "pai", provavelmente te diria
"Eu não sei também"