Da janela a montanha.
Tamanha a beleza
Do ipê que cresce
E floresce, floresce.
Soa o sino da Matriz.
Eu já fiz o café.
É um doce, um pão-de-queijo,
Quase um beijo, quase um beijo.
És, Minas, tão bela
A capela e a praça.
Refresco para alma.
Tão calma, tão calma.
És, Minas, tão bela...
Da janela a minha paz
Razão quase esquecida
Dessa vida. Minha vida.
O seu chão tem história,
A vitória de um povo.
Tem veios de amor
E tem dor, e tem dor.
Cada passo uma viagem.
Cada margem um pescador.
Tua cor é o passado,
O seu fado é meu fado.