Tantos versos sem refrões, um silêncio, exclamações
Tantos risos sem sorrir, preste atenção no que está por vir
Corações para vender, mas ninguém para comprar
Quantas coisas vão sumir na tristeza de um olhar
E eu que corro sem saber
Que logo ali é o fim do muro
E que ninguém vai nos proteger
Pois o futuro é inseguro
Quantas portas estão trancadas
Que serão abertas por mãos erradas
Quantas crianças serão julgadas por sonharem de mais
E eu que corro sem saber
Que logo ali é o fim do muro
E que ninguém vai nos proteger
Pois o futuro é inseguro
E mesmo sem saber o porque
Eu me perco até sua imagem distorcer
Fratura expostas por você
Saia antes do meu sangue ferver