Abre alas seu moleque
Que agora eu vou passar
Com a língua cuspindo fogo procurando o sol de novo
eu acho pouco seu luar
Abre alas seu moleque
que eu não tô chorando não
Com que cai desse meu olho não se assuste moço eu
rego
A flor da decisão
Não sorria seu moleque
Teu sorriso de verão
Que é preciso ser de aço a ver o mundo no bagaço
E não estender a mão
Abre alas seu moleque
que na briga eu sou mais eu
Me olhando cara a cara tu vai tremer que nem vara
depois que o vento bater