Sorriso importado
Um produto importado me importa
Esperá-lo no porto ou na porta
Se ele vem de Deus
Porque este mundo de engodos
Muito ilude a nós todos
Com os produtos seus
Eu quero ter um sorriso importado do céu
Porque os do mundo são frágeis
Se rasgam igual papel
Eu quero ter um sorriso importado do céu
Que ao molhar-se no pranto não se acaba igual papel
No mercado de venda e troca
Do mundo, que às vezes nos choca
Com os enganos seus
Eu vi consciências trocadas
Por risos que não duram nada
Pois não vêm de Deus
(Repete-se o coro: que é o segundo verso)
Composição: Paulo Botelho