("Todos nós já conhecemos as qualidades da dupla Canário e Passarinho como cantadores e violeiros. Agora vamos apreciar Canário e Passarinho imitando outros violeiros
E para iniciar vão imitar Zilo e Zalo")
("Vamo cantá, Madrugada")
É madrugada, não existe mais ninguém na rua
Nem minha amada vem ouvir a canção que é só tua
("Perfeitamente. Agora uma caricatura perfeita de Vieira e Vieirinha com, Transporte de Boiada")
No pantanal do Rio Negro
Na lida de boiadeiro
Nós vinha balanceando
Mais de dois mil pantaneiro, ai
("Nhô Zé, eles também imita Silveira e Barrinha?
Naturalmente, e é o que vamos ver agora uma imitação perfeita de Silveira e Barrinha")
(Mandando lá para Goiás, aquele chão sagrado
Agradecê o presente que mandaro pra nós aqui em São Paulo
Silveira, Chega de Sofrê)
Chega de sofrê, chega de pená
Chega de sofrê, chega de pená
Eu estou sempre sofrendo é melhor eu te deixar
Eu estou sempre sofrendo é melhor eu te deixar
("Então, não é notável?
Pois vejam agora Canário e Passarinho imitando Zico e Zeca")
Deparei numa tarde sozinho
Já me veio na imaginação
Afinei muito bem o meu pinho
Porque eu adivinho no meu coração
Acertei de fazê essa modinha
Pras mocinhas prestarem atenção
Ai, quando eu canto eu tenho certeza
Que arguma beleza faz reclamação
As mocinhas que tem o prazer
Na hora de vê esses peito gemê
Pra cantar no salão
("Muito bem, agora ouçam a próxima imitação e não vão me dizê depois que tão pensando que é Moreno e Moreninho quem está cantando")
(Beliscá a barriga da viola, aqui!
Ô ô Poços de Cardas)
Eu quero da figura nem que seja um pedacinho
Eu quero que tu rasgue as cartas que mandei
Eu moro muito longe, tu vive por aqui
Eu sei que o nosso amor não pode ter mais fim
Eu quero da figura nem que seja um pedacinho