(refrão)
Eu não sou santo
Se eu fosse santo estava no altar,
Um olho no padre e outro na missa
Só dando colher de chá.
Olha eu fazia milagre
Ajuda os pobres a ganhar na loteca,
Dinheiro no morro virava peteca
As favelas eu ia urbanizar,
E também mandava um mensageiro
Que nas cadeias fazem minha vez
Libertava as vitimas dessa elite bandida
E os ladrões de gravata prendia no xadrez.
(refrão)
Eu não sou santo
Se eu fosse santo estava no altar,
Um olho no padre e outro na missa
Só dando colher de chá.
Eu só não dava colher a fim de comédia
Que só sabe atrasar,
Caguete e safado eu metia o cassete
E logo em seguida eu mandava enforcar,
É mais paro bom malandro que nunca fez
E nem faz covardia,
A ele eu dava toda regalia só ia na boa pra se adiantar.
(refrão)
Eu não sou santo
Se eu fosse santo estava no altar,
Um olho no padre e outro na missa
Só dando colher de chá.
Eu ainda morava no morro
Meu barraco teria uma linda capela
Onde o povo rezari e acendia vela
Construia escola para as crianças estudarem
E em seguida mandava fazer um cartório e botava o nome do santo bendito
Era preto no branco era tudo bonito
E quem fosse amigado era obrigado a casar.
(refrão)
Eu não sou santo
Se eu fosse santo estava no altar,
Um olho no padre e outro na missa
Só dando colher de chá.