Pois bem,
Eu não quero te ver, quero te ver,
Quero te ver sem me ver em ti.
Eu sei...
A beleza que eu enxergo não te ajuda a escolher com qual cor vais sair.
Tenho aprendido a morrer nos últimos vinte anos.
E vem você me dizer que a entrega é o engano,
Por não permitir se acompanhar.
Então confesse que teus dias andam longos também
Que a vida é doce,
E negar os clichês é não viver.
Vai ver, esse medo é infundado,
Enterrado em nós por quem jamais soube sorrir.
Vai ver,
Isso que no peito arde é só saudade.
É só o amor gritando: “Estou aqui.”
Abraça a minha falta,
E deixa que os sonhos entreguem que teus dias andam longos também.
Que a vida é doce,
E negar os clichês é não viver.
E eu confesso,
A falta que abre cada amanhecer.
E me entrego...ao horizonte que te pertencer.