Me lembrei de antigas e estranhas canções
De um mundo perdido nas brumas do sol
Tabernas no fundo das ruas em paz
Busquei no silêncio das pedras do cais
Vozes que o vento do norte me traz
Murmúrios calmos das ondas do mar
Muros tão velhos imersos no sal
Quais os caminhos, onde chegar?
Fogueiras acesas assim como sóis
O vinho é vermelho, as chamas são mais
Com dedos que dançam, assim como nós
Assim era um povo, assim os jograis
Quem foi que disse que eu quero cantar?
Versos vazios que somem no ar
Quem foi que disse que eu quero calar
Deuses de pedra irão se quebrar
Vou cantar as profanas canções de Beurin
Nos vales profundos de mundos sem fim
Rompendo as amarras do não e do sim
Antigos meus mestres, antigos em mim
Vou cantar as profanas canções de Beurin
Nos vales profundos de mundos sem fim
Rompendo as amarras do não e do sim
Antigos meus mestres, antigos em mim