[Ruero]
Realidade meu ponto de vista
Luzes vermelhas se ofuscam na pista
Maldade faz o ato e confisca
Meu natural que dilata minha vista
Já é cultural
Mas não consigo acreditar em inferno na moral
Porque onde eu moro além de ser quente
Tudo poluído e o ódio me faz mal
Ehh
Depois de mil madrugada virada
Voltada ao computador instrumental
Próprio paulada mente alada que foi e não voltou
O ódio se compro
Que aqui não é um fato raro
Peço que mantenha ligado o faro
Pois o embalo custa caro e é claro
Que é o que te leva pro ralo, reparo
Colo meu beck depois que enrolo
Fumaça de carro faz mal e inalo
Não vem reclamar do que fumo ou quem colo
Dois minuto de idéia te calo
Meu som tu critica teu fone é onde eu moro
Madrugada pensamento aguçado
De dia eu sou caçado então o próximo eu bolo
Uns visualizam querendo intriga, treta
Saca na reta que eu engato a caneta
No conto não caio defesa apontado nada de contato físico
Poder psíquico
Lírica a bereta
Pra um bom entendedor sulfite e caderno
Meu dedo nasceu com ímã pra caneta
[Jhony]
Alienado enganado salário alterado pelo congresso
Não me estresso, expresso
Ideia errada pra longe arremesso
Confesso
Que na mente de muitos primeiro pensamento é o sucesso
O bom ponto de vista acesso
O da maldade perdi o ingresso
Cadê o progresso? Sentimentos não resumidos!
Continuo com os mesmos amigos
Bem poucos, e os mesmos antigos
Paro, reparo, dou um trago reflito
Fato que, nem to afim de ser um mito
Ponto de vista agindo de incentivo pro conflito
Cito oque vivo, vivo oque cito, é isso
[Dileo]
Meu direito de argumentar ponto de vista
se resume em opinião
Vacilão não, que cai em contradição
E se passa por amigo acha que eu acredito
Fingo que não ligo mas eu vejo que
Raspego te leva pra merdars
Quem vive de embalo de filho da puta
Esculta ai truta absoluta conduta, disputa desfruta
Uma mente mais bruta lucra na consciência
Talvez até no bolso, é osso
Tem sem precisar de esforço
Julgam raça preto, branco, fosco
Ouço boatos de melhoria o tempo passa e não se concretiza nada
Cara, só no olhar distingue os de verdade
E os que são a farsa
[Kin]
Esse é o meu ponto de vista
Quem não arrisca perde, perde a vista
Insista e persista
Maluco quer correr cego na pista
Sou surdo, não cego e mudo
Mudo o mundo que me arrisca
Sou vagabundo e no mundo não faço peso
Ajudo quem precisa e quem pisa só merece desprezo
Almejo, vejo, revejo conforme o peso do queijo
Rato anda de lado igual caranguejo
Mas canto Rap não sertanejo
Invista, não gosto de boiola que rebola na pista
Não quero ser capa de revista
Só quero uma folha em branco e uma caneta que risca