Não há quem confiar
Nem mesmo a sombra dá
Vencer não é mais solução
Diante de uma selva sem perdão
Eles vão te abominar com um ódio singular
Apenas por não te conhecer
Motivos de sobrar eles vão ter pra querer te ver perder
Como uma festa tão desonesta
Num vazio pra então celebrar
Quem te detesta
Pregue uma peça a quem
Quer te derrubar
Até não sobrar ninguém
A falta de enxergar
Capaz de te atrair
Uma falsa aproximação
De alguém que só quer te sugar
Pecado popular
De um santo sem alvar
Só faz perder toda a razão
E a chance que tiver pra te foder
Não vai pensar duas vezes, não
Como uma festa tão desonesta
Num vazio que faz celebrar
Quem te detesta
Pregue uma peça a quem
Quer te derrubar
Faça uma festa tão desonesta
Seja frio pra então celebrar
O tempo há de entregar os falsos colegas seus
Falta vivência, sobra carência pra quem te detesta
Faça uma festa tão desonesta
Pregue uma peça
Até não sobrar ninguém