De: Fernando Flack/ Marcelo Monteiro
O centro da minha cabeça não é no centro
Ele fica mais pro lado
Se embala
rumo à livre percepção que resvala na mão que afoga a
razão
E encarar
o aparelho ineficaz que não alinha as portas que
apontam saídas reais
Inalar
essa dose que cura o veneno cotidiano que vai pr'onde
o sangue circula
Ampliar
as colunas distantes que impedem o vislumbre perfeito
do deslumbrante horizonte
A janela fechada que impede a passagem
da nuance volátil que seguir
Viagem
"Relativo à sensilbilidade; próprio para transmitir
sensações; qualquer senso nervoso sensitivo".