A noite fria em São Francisco
Esconde
Um homem e um monstro
Um hospedeiro e um simbionte
Eddie Brock; repórter
Botando o dedo na ferida, essa era minha vida
Me provoque e terá morte
Eu tô carregando dentro de mim um parasita
Alienígena, fria forma de vida
Faminta por coisas vivas, em busca de outra vítima
Eu não posso me esquecer que eu sou um homem
Mas juntos nós somos a simbiose
E os danos?
Quem disse que nós ligamos?
Humanos nós não matamos
Ou podemos comer seus crânios
E se eu me recusar?
Eu vou ter que te matar
Eu não quero te ajudar
É pegar ou largar
Eu só não quero machucar pessoas boas
Sua escolha
Eu já cansei de ser um fracassado
A vida toda
Vamos acabar com quem ficar no caminho
E que se foda
Então é isso, monstro
Nós estamos de acordo
A noite fria em São Francisco
Esconde
Um homem e um monstro
Um hospedeiro e um simbionte
Nós somos como o caçador
E eles a presa
Vamos fazê-los sentir dor
Comer suas cabeças
E quando perguntarem quem nós somos
Nós diremos
Nós somos Venom
Não somos o vilão
Também não somos o mocinho
Vocês nem tem noção
Do tamanho do perigo
Então não mexe comigo
Esse é o jeito que eu vivo
Todo homem bom também esconde
O seu lado sombrio
Nos sentimos tão bem
Fazemos tanto mal
Dois em um só alguém
E isso já é normal
Na prisão que é nossa mente
É dia de visita
Quando nós sairmos daqui
Faremos carnificina
Nós vemos órgãos e membros
Banquete; tantas delícias
Começaremos arrancando
A cabeça do pescoço
Quando acabarmos
Você vai sair rolando como bosta
Como bosta no esgoto
Nossa força é tamanha
Uma criatura estranha
Protagonista da trama
Sempre bate, não apanha
Não comemos nenhuma pessoa
Essa semana
Guardando espaço
Pra cabeça do Homem-Aranha
A noite fria em São Francisco
Esconde
Um homem e um monstro
Um hospedeiro e um simbionte
Nós somos como o caçador
E eles a presa
Vamos fazê-los sentir dor
Comer suas cabeças
E quando perguntarem quem nós somos
Nós diremos
Nós somos Venom