Sábado à noite
Deu uma coceira no pé
E eu peguei a minha moto
E fui direto pro salão
E lá chegando
Eu tirei meu capacete
Dei boa noite pras visitas
E comecei a só dançar
O pisco-pisco
Iluminando o salão
Eu puxei o meu facão
Pensei ser o "bai-ta-tá"
Mas como é
Como é que fica então
O pisco-pisco iluminando
E eu sem o "bai-ta-tá" na mão
E tava escuro
De repente
Uma luz vermelha iluminou
E o "bai-ta-tá" amarelo ele ficou
E um som
Com o peso do diabo
Comecou a tocar
E eu não sabia mais
Onde que ele tava
Guitarra turca
Epiphone
E a riole
O baixo de bacana
E um "druming" pra quebrar
Qual é o nome dessa banda alucinada
Eu não sei
Anunciada pelo "bai-ta-tá"
E de repente, véio
O pau começou a rolar
E a banda alucinada
Os instrumentos a quebrar
E um pau feio
Comeu pra todo lugar
A epiphone e o baixo de bacana
Botou pra desmaiar
E 'os cana' vieram
Mão na parede ou vão levar
No camburão não cabe tanta gente
A banda vamos liberar
Composição: Ruyter Almeida / Maurício Aleixo