Sou aquele que contempla a fúria do vento que sopra
Carregando folhas velhas folhas secas, que vem e que vão
Quando a minha voz suave então ecoa traz a brisa mansa e boa
Que te conduz ao chão
De mansinho para não te machucar, te levando ao solo
Te pego no colo
Observo que você perdeu a cor tão brilhante que tinha
E agora o teu mundo é tão opaco parece cinza
Já perdeu sua razão sua raiz
Você tentou e lutou para ser feliz
Mas o mundo te enganou te iludiu
Quem dizia que te amava te feriu
Agora chega
Chega não da mais pra suportar
Eu posso ouvir o teu gemido tua dor
Estou aqui pra te ajudar te socorrer
Posso fazer de você hoje um vencedor
Chega vou livrar-te desta algema
Agora não temas, pois estas em minhas mãos
Estas em casa não és mais um andarilho
Tu és meu filho do meu coração
E quando passares pelo fogo ele não te queimará
E quando passares pelas águas elas não te afogarão
Se estás em mim estou em ti sou a videira
Meu pai é o lavrador minha palavra verdadeira
Eu te esforço, te ajudo, te sustento com mãos forte
Eu sou o teu escudo venço tudo até a morte
Te encho de poder te dou virtude e unção
Receba a minha glória e presença no teu coração