Você vive a sua vida vendo a vida dos outros na tv
Você abre a janela e grita, mas ninguém pode atender
Você é tudo aquilo que nunca sonhou um dia ser
É "uma marca, uma etiqueta" nas "tardes frias" da tv
Você é apenas uma alienação
Seu desejo é refém de manipulação
Você é um "sujeito suposto saber"
Pois bem sabe que no fundo nem tem mais querer
Estou preso a uma colcha de retalhos
Sigo em frente construindo meu cenário
Toda solidariedade resiste no ar
Hoje é o dia certo pra acordar!
Em tempos de caos
Você estaciona o carro pra ver a desgraça que ocorreu
Você tem no preconceito a arma clara que um dia escolheu
Não há músicas no rádio que emocionem,
não há mais o que falar
Não há frases de amor que direcionem,
não há mais o que esperar
Pois no fundo você só pode admirar
O que nunca teve coragem de enfrentar
Há apenas a certeza de que tudo acabou
E a procura incerta do que nos restou
Estou preso a uma colcha de retalhos
Sigo em frente construindo meu cenário
Toda solidariedade resiste no ar
Hoje é o dia certo pra acordar!
Em tempos de caos
Em tempos de caos
Você estaciona o carro pra ver a desgraça que ocorreu
Você tem no preconceito a arma clara que um dia escolheu
Não há músicas no rádio que emocionem,
não há mais o que falar
Não há frases de amor que direcionem,
não há mais o que esperar
Pois no fundo você só pode admirar
O que nunca teve coragem de enfrentar
Há apenas a certeza de que tudo acabou
E a procura incerta do que nos restou
Estou preso a uma colcha de retalhos
Sigo em frente construindo meu cenário
Toda solidariedade resiste no ar
Hoje é o dia certo pra acordar!