Perdoe-nos oh Pai, o que nos tornamos?
Será que nos lembramos do que um dia fomos?
Do primeiro amor, daquela fé sem mácula
Onde tudo que tínhamos eram suas palavras
Perdão, pois uma vez libertos do pecado
Continuamos vivendo como escravos
Distantes do Bom Pastor, ovelhas desgarradas
Como a dracma, perdidos dentro de Casa
Meu Deus, compaixão, nos apostatamos
Demos ouvidos aos homens e aos seus enganos
Tradicionais, pentecostais, somos tantos
A maioria de nós já não são mais Beréianos
Perdão, pela avareza, ambição e cobiça
Por enchermos mais gazofilácios do que barrigas
Que um dia nos lembremos de onde caímos
E voltemos ao verdadeiro e único caminho
Refrão
Perdão abra meus olhos para que eu possa ver
E os meus ouvidos para que eu possa Te ouvir
Toma o lugar que é Teu em nós Senhor
Meu Deus, Meu Pai, perdão
Perdão Senhor, perdão, por ter fechado a porta
E fingir não ouvi-lo bater do lado de fora
Sente-se à mesa conosco, renova a comunhão
A mesa está vazia e nos falta o pão
Lágrimas rolam em minha face expondo a minha dor
Dor de um filho que os braços de seu Pai deixou
Transforma o meu ser, restaura meu coração
Eu ainda procuro seus pedaços pelo chão
Perdão, pensei que poderia caminhar sozinho
Andei milhas, mas andava longe do caminho
Andei errante pois desprezei suas Palavras
Te busquei em lugares em que o Senhor não estava
Reconheço quem sou, que sem Ti não sou nada
E tudo que eu preciso me foi dado de graça
Perdão oh Pai, eu só confesso e peço
Ouça a oração que faço em meus versos
Refrão
Perdão abra meus olhos para que eu possa ver
E os meus ouvidos para que eu possa Te ouvir
Toma o lugar que é Teu em nós Senhor
Meu Deus, Meu Pai, perdão