Presta atenção, quem bate esquece, quem apanha não
Não venha impedir, minha libertação
No dia em que te dei a mão, eu vi o plano de viver feliz
Em degeneração, morrer dentro de mim
E agora, abrigo essa cicatriz
Por fora, ainda bem que não se diz
Todo mal que já colhi, toda dor que já senti
E que vi aqui se instalar
Amando quem não sabe amar
Ninguém foi, ninguém nunca vai ser
Tão disposta em prazeres, afazeres
Dama, se é pro mundo ver
Louca entre quatro paredes
Desfaz de uma vez desse machismo
Um defeito que nos pôs no abismo
O meu astral ficou ferido
Eu que nada fiz pra merecer
Sempre obedecendo pelo meu juízo
Chega, há tanto pra viver
Deixa que daqui eu sigo
Solta, livre, leve, linda e libertada
E de alma renovada