Nada de ser mais ou menos
Eu sou sempre tudo o que sou
Não sou de pegar sereno
Eu me molho
É na chuva de amor
Quando vou e quando venho
Me pego com Nosso Senhor
Mas no terreiro também tenho
Um santo como protetor
É preciso viver, pra saber separar
O que é que se pode dizer
Do que é preciso calar
O que é sempre comum
Do que nunca vai se misturar
Qual a prata de Oxum
E qual é a de Iemanjá
(repetir parte anterior 2 vezes)
Tem sempre a hora
Da gente ter aonde ir
Ou cair fora sem ninguém pedir
Quem sabe de si não demora
E só fica onde tem que ficar
Se eu tô aqui até agora
É porque ninguém quis me levar
Nada de ser mais ou menos
Eu sou sempre tudo o que sou
Não sou de pegar sereno
Eu me molho é na chuva de aor.
Quando vou e quando venho
Me pego com Nosso Senhor
Mas no terreiro
Também tenho Um santo como protetor
É preciso unir pra saber separar,
O que se pode medir
Do que é preciso pesar.
O que é sempre o que é
Do que nunca vai se declarar
Qual a concha da fé
E qual é que não dá pra rezar