Estrala a bomba e o foguete vai no ar,
Arrebenta e fica todo queimado.
Não há ninguém que baile mais bem
Que as meninas da ribeira do Sado.
As meninas da ribeira do Sado é que é
Lavram na terra com as unhas dos pés.
As meninas da ribeira do Sado são como às ovelhas
Têm carrapatos atrás das orelhas.
Era um daqueles dias bem chalados
Em que o sol batia forte nas cabeças.
As meninas viram que eu estava apanhado
E disseram nunca mais cá apareças.
Mas voltei e entretive-me a bailar com três
Queriam que eu fosse atrás no convés.
Mas não fui e mandei-as irem dar banho ao meu canário
Que bateu as botas com dores num ovário.
Estrala a bomba e o foguete vai no ar,
Arrebenta e fica todo queimado.
Não há ninguém que baile mais bem
Que as meninas da ribeira do Sado.
As meninas da ribeira do Sado é que é
Lavram na terra com as unhas dos pés.
As meninas da ribeira do Sado são como às ovelhas
Têm carrapatos atrás das orelhas.
Têm carrapatos, têm carrapatos, têm carrapatos,
Têm carrapatos, têm carrapatos, têm carrapatos,
Têm carrapatos, têm carrapatos, têm carrapatos,
Têm carrapatos, têm carrapatos atrás das orelhas.