Se ainda fosse aquele velho dia,
escolheria um novo rumo; ressurgiria.
Nesta história eu não errei, não me arrisquei.
Fiz tudo, o esperado, mas chorei.
Se ainda fosse tempo, me importaria
em largar tudo aquilo, que eu dizia
ser caminho perfeito pra perfeição.
Me disseram ser o céu, acreditei em vão.
Nessa loucura de não ter coragem pra fugir;
na indecisão de não saber pra onde ir;
não basta olhar essa gente triste que se acha certa,
que diz que o tempo é que conserta
o que nós deixamos de assumir.
“Eita” vida, que não passa devagar!
É o trem da vida que não volta pra buscar.
Se tivesse essa chance, tinha que mudar
o rumo dessa prosa de lugar.
Ver assim, sumir de mim essa obsessão,
de respeitar a todo mundo por medo da solidão.
Nessa loucura de não ter coragem pra fugir;
na indecisão de não saber pra onde ir;
não basta olhar essa gente triste que se acha certa,
que diz que o tempo é que conserta
o que nós deixamos de assumir.
“Eita” vida, que não passa devagar!
É o trem da vida que não volta pra buscar.