Tava sozinho na minha, quando uma menininha, também que tava sozinha logo se aproximou
Veio toda assanhadinha não é que eu sou galinha, por que sai de fininha, foi ela quem me chamou
E foi dizendo logo tudo que pensava
Que minha classe social não importava
Que qualquer homem sem atitude a dispensava
Mas tava fácil se envolver eu suspeitava
Que pode ser, ventos que, vem pra ver
No mar, no mar
Só que isso não posso nem deixar
De corre, me manter firme no lugar,
Pra quizumba nenhuma me pegar
Não adianta mesa branca, nem jogo tarô, por que isso ó meu Senhor vai ver onde que Eu toooÔ
E o mano que se dizia, ser mano meu outro dia
Tava fazendo um som, queria uma melodia
Me chamou até fui, por que o mau nem via
E sabia que podia deixar falha um dia
E só falava que é nóis, e tamo junto rapaz
Gostava da minha voz, babava ovo demais
Me ligo: "Neguim cola aqui na festinha" . Demoro até vou vai eu e minha pretinha.
Chegando la aquele clima de festa, tinha um beck do bom, e o mano se manifesta
E começou a falar, e eu vendo qual é que é, ele falava pra mim e olhava pra minha mulher
E eu pensei, não não deve só ser impressão, to sendo bem recebido o mano é até sangue bom
Mas não, foi dito e feito, foi só vira as costa, colo do lado dela e falo uma pá de bosta
Tipo assim...
O que que uma menina tão bela
Ta fazendo com um neguim de favela
Ele colo um pouco perto do ouvido dela, ele falo que tal um rolezim sem dá guéla
Ó meu senhor, me livre dessas patifaria
Eu quero a melodia, eu quero a sintonia, dai-me sabedoria, cobra nunca se cria
Me proteja e me livre desses vermes e das vadia
Que pode ser, ventos que, vem pra ver
No mar, no mar
Só que isso não posso nem deixar
De corre, me manter firme no lugar,
Pra quizumba nenhuma me pegar
Não adianta mesa branca, nem jogo tarô, por que isso ó meu Senhor vai ver onde que Eu toooÔ