Quero levar alguém
Com quem me sinta bem
Para compartilhar
Que só me dê a nota
E que só peça em troca
O nosso celebrar
Já posso imaginar
Toda a satisfação
Que ainda está por vir
Porém, peço perdão
Por essa decepção
Me fazer parar de seguir
Atrás
E seguir em frente
Com os olhos fechados
Ao seu lado, prosseguir
É que nossos lares
Já não são iguais
A desarmonia reinou nesse lugar
Até nunca mais
Até meu violão
Perdeu a afinação
De uns tempos pra cá
E o meu coração
Me exige atenção
Pra não descompassar
Não posso permitir
Que a estrutura rua
Por falta de amor
É bom poder sentir
Que não me falta nada
Na hora em que for
Atrás
Pra seguir em frente
Com os olhos fechados
Lado a lado, prosseguir
Mas os nossos lares
Já não são iguais
A desarmonia reinou nesse lugar
Até nunca mais
"Não devemos nos podar, moldar ou esculpir na face, uma imagem do conveniente
Devemos praticar o ser da essência, para que todos os tipos de relacionamentos ou
sociedades funcionem sem empecilhos
Assim, estaremos satisfeitos com o que somos e saberemos, por consequência, que o mesmo sucede com o próximo
Daí em diante, nos resta respeitar a diferença, que é o ingrediente fundamental para que a espécie exerça a expansão do conhecimento e raciocínio
E tenha consciência de que o seu direito acaba quando começa o do outro. "