Imagens com espantalhos
Semelhança sem extrapolação
Nada sabem os que a transportam
Erguida em procissão
Par perfeito inanimado
Objeto sacro, palha dentro do saco
Nem mesmo aquelas que nos presenteiam
Com um feriado apontam por outra paridade
Cristo está vivo
Vivo não como Elvis estar
Não é algo mas alguém, que fala, age e intervém
A mente humana gera o embrião
E ela mesma é quem faz o parto
Nasce o artefato que não se opõe em estar
Entre a plantação ou a fuligem das velas
Erguida à imagem na plantação
E o espantalho na procissão
A inversão não trará mudanças
Por mais que roguem será em vão