A ociosidade, a alienação, a preguiça
O falso orgulho o falso brio, a obscura ira
Os seriados, a comida, a loucura, o sono, a rebeldia
A incredulidade, a fé, a arte, a pouca fé na vida
Não é fácil pra ninguém admitir que é errado e que está torto
Que não é apto, que não dar mais, que precisa do outro
Que não quer ser humilhado, pois está fraco, pois você ficou pra trás
Tem medo de errar, pois a muito está triste e esqueceu com lutar
A motivação nem todo mundo encontrou
Tendo no subterfúgio o abrigo enganador
E sem saber começar, simplesmente parou
Todos precisam encontrar alguém, como achei você
Que me motivou
A decepção, a acomodação, o doce pranto
A apatia, agonia, a euforia, o encanto
A frigidez, a lucidez, a embriaguez, o sombrio
O colo da mãe, a dificuldade de atravessar o rio
As vezes é difícil satisfazer as expectativas sobre si mesmo
As vezes o mundo competitivo te deixa fora de contexto
Quando lá fora o frio assola e o seu corpo está quente
Ou se é forte, ou se é esperto, as vezes é difícil se ver como gente
A motivação nem todo mundo encontrou
Tendo no subterfúgio o abrigo enganador
E sem saber começar, simplesmente parou
Todos precisam encontrar alguém, como achei você
A motivação nem todo mundo encontrou
Tendo no subterfúgio o abrigo enganador
E sem saber começar, simplesmente parou
Todos precisam encontrar alguém, como achei você
Que me motivou
Composição: Julio Noronha