Não deixe que o laço corte
Seus sonhos ao meio
Não solte as rédeas de deus
Que te mantém no arreio
São poucos segundos apenas
Que podem lhe custar a vida
Mas Deus te guarde
Abre o brete, inicia a partida
Erga a sua mão aberta pro alto
Que deus te segura
E os sete buracos da sorte
Sustentam a ferradura
E enquanto aos olhos do júri
Vem um ponteiro engolindo os segundos
Sobre o tombo desse bicho bravio
Você constrói o seu mundo
Solte seu corpo no espaço feito uma pluma ao vento