Sonhos de um intelecto
Poemas de um analfabeto
Palavras não dizem nada a você
Fazer diferença ou não fazer?
Perdido em caminhos escuros
E do escuro eu sempre fujo
Amenizar ou tentar esquecer?
A dor que eu sinto ao amanhecer
A um passo de um destino agora
Quem escreveu seu diário
Com letras de sangue?
Dê mais tempo a quem sempre perde a hora
Edema cerebral
Alusão a Gandhi
Sonhos de um intelecto
Presença de um inseto
Já não importa ganhar ou perder
Pois esse é o caminho a percorrer
Revolucionário sem ter glória
Quem escreveu seu diário
Com letras de sangue?
Não há prêmio para esta vitória
Edema cerebral
Alusão a Gandhi
Pois quando eu olhei do alto o que eu vi
Eu jamais esqueci
Tanta dor, tanta tristeza
E apagar eu jamais consegui
Em seu mundinho tão seguro
Você pensa que está no céu
Mas o inferno te rodeia incendiando
O seu castelo de papel!