Quando entrar quebre o tranco da porta
Pode chegar e note que entre nós existe um mundo
É só olhar pra fora pela janela quebrada
Foram dois dias e mais três meses, se lembro bem
Só sei que precisei de mil cigarros
Pra aliviar as vezes que o peito parecia afogar
O vidro, a porta, a boca
O trilho, a horta, a louca
Mataram-se
Quando vier venha nua, nua de medo (medo)
Quebrei tanto que não quero mais usar esparadrapos
Quando chegar, veja o que sobrou
Já não há tranca nenhuma, arranca essa moleza
Eu não sou mais ou menos
Não há nada pra conhecer de novo
Tô correndo por aí
O vidro, a porta, a boca
O trilho, a horta, a louca
Livraram-se
Quando vier venha nua, nua de medo (medo)
Quebrei tanto que não quero mais usar esparadrapos
Quando chegar, veja o que não sobrou
O vidro, a porta, a boca
O trilho, a horta, a louca
Livraram-se
Quando vier venha nua, nua de medo (medo)
Quebrei tanto que não quero mais usar esparadrapos
Quando quiser, não queira