Sigo no compasso do trago
Do marcapasso do coração do cansaço
Disfarço enquanto faço a oração no espaço
Brinco, sinto, sorrio, pressinto
Amasso o maço vazio
Não atrazo enquanto canto sosinho
Espanto o pranto rindo
Sinto que é esse o caminho
Sem piu!
Cidade é fria
Rua é quente
Não tira, ela trilha
Carente
Solidão nela desfila
Nos vão se vão
Rocha sedimentar
Artificial
Elementar me chamar de racional
Mesmo assim eu sigo frito, espio fico
Perdido em meio ao hino
Menino vei
De mente torta
Desvia do ritmo tosco que querem que você toca!
Ó quidiota
Toca, comporta, olha
Exporta, solta, foca
Solda as veias platinadas de cylonio
Circuito mesclado pré avalonico
Distrito fechado do meu coração
Que nem mesmo entendo, se não
Acho que até compreendo então
Simples é saber chegar
Falar com os olhos
Ver com a boca
Forçar miolos
Vesti a roupa
Da verdade, nessa idade, sinceridade
Rouba o brilho da forca
Sinto que querem que eu perca
Achado no traço que fecho o cerco
Deitado no trilho que peço arrego
Manchado do grito do beco do medo
Cansado de ter que viver no enredo
Do mesmo trecho do filme que sedo
Passado que faz com que eu compre no sebo
Caminho que sigo sem sentir nehum medo
Menino perdido me afasto do meio
Me faz um pedido, se pá eu anseio
Se é que há um sentido no que eu falo
O que vejo
Fugi do abismo do meio do termo
Quer ser meu amigo que faça primeiro
Peito inimigo na frente do espelho
Feito mendigo descrente ao meio
Treino servido de grandes conselhos
Percebo sentido do velho desfecho
Siga no compasso que o coração dá
Siga no compasso que o seu coração dá