O espírito caboclo nasceu
Da revolta do povo tupi
Que não quis entregar seu torrão
Ao conquistador europeu (bis)
Sou gigante, corajoso e leal
Meu amor por essa terra maior
Sou filho de Tupã, sou real
Sou Mura, Munduruku, Manaó
Trago n'alma as marcas da dor
De um passado negro e cruel
Onde o crivo da bala ecoou
No recôndito da selva e do céu
Hoje só quero alegria
Esquecer o sofrimento e o horror
Vou vivenciar a utopia
Em devaneios esdrúxulos de amor