Dança o cirandeiro
Canta o cantador
Sobre o grito das nações
No parque do Ingá
A lenda da mandioca
A ciranda mais querida vem apresentar
No segredo da mata
Rudá, emprenhou
Linda, pura ainda virgem
Acauã seu velho pai não acreditou
O velho pajé Acauã
Envergonhado e triste ficou
Em sonho falou com Tupã
E seu deus o tranquilizou
Nove luas passadas
Aconteceu, como vira Acauã a sonhar
Uma linda menina nasceu
Toda Mundurucanha veio visitar
Mani, Mani, Mani ô ô ô Mani (bis)
A felicidade voltou a reinar na maloca
Com seis meses Mani, já trabalhava na roça (bis)
Um dia doente ficou
O dia calou-se a Jaçanã
Desolada a natureza silenciou
O Uirapuru não cantara pela manhã
Vitória-Régia muchou
Morreu a linda cunhã
Mani, Mani, Mani ô ô ô, Mani (bis)
Sepultada em frente da oca
Num jardim regado com amor
Nasceu a preciosa mandioca
Em alimento se transformou