Fingir, dizer que tudo posso, tudo posso
Mas nada posso, não sou dona do meu coração
Nem das minhas ilusões
Como também das minhas esperanças
Tudo sobre emoções deixo o tempo decidir
Aperto o peito, não me deixo mentir
Digo o que eu sinto a quem sabe o que eu sinto
Não me deixo iludir
mostro somente o que me fazem sentir
Às vezes sou como uma borboleta vagando sem rumo
Pelo planeta dos meus sonhos
Mas quando encontro uma flor não resisto e persisto
Em não deixá-la e nunca dizer adeus
Pois ela é quem me dá o amparo que tanto preciso
Volto então ao mundo real e me sinto só
Só eu fico até refletir profundo que no mundo
Mesmo o mais imundo fica sozinho se quer
Solidão não, e mesmo sem condição
Procuro abrigo à um irmão
Peço então ao meu coração
que aceite sem preocupação
O amor sem solução
Coração diz: - pois não, aceito sem distinção!
"pois alma sem amor, é deserto sem calor"