Vivemos no tempo das coisas fingidas
das frases batidas que cansei de ler
E o tempo bom que me passou aos olhos
hoje o preto óleo não te deixa ver
Só perdemos tempo com coisas banais
Sem saber o que faz, quem te ama sorrir
Os seus sonhos morreram, vitimas do dinheiro
Que você só lamenta não poder possuir
Não perca o que um abraço te traz
volte a ser capaz a chorar de feliz
reconheça doçura, esqueça amargura
entenda o poder de tudo o que diz
Admire uma flor, distribua "bom dia"
Pense no que faria, se pudesse escolher
Entre os sonhos de antes, que ja foram o bastante
ou a vida fingida que tu vai construir
Só depois que passar, e não der pra voltar
Cada abraço sincero, valerá um milhão
Hoje isso nada compra, então vê se levanta
Não seja um vendido, e escute a razão
Repito
Vivemos no tempo das coisas fingidas
de gente vendida que quer aprovação
Da turma mimada, que não lutou por nada
E por toda a vida, ganhou tudo nas mãos