Discutir, insultar
desculpas já não servem mais
Vou dormir viro pra lá
A espera de você ceder
De manhã, sem se falar
E seu rosto sem sorrir
Mais um duro dia
Que não dure tanto
Então eu canso
Sempre você em prantos
Tentando segurar
Pra eu não ir
Sem lhe dizer
Tchau
Nem mais um passo
Nem mais um grito
Eu lhe suplico
Pra voltar
Discursos,
impulsos
Insista talvez desista
De tentar me converter
Na sua, na minha
Mais uma vez
Sempre a mesma história
E sem voz lhe peço pra parar
E com pressa
Vou tentar me redimir
Lhe afeto
Com o meu descaso
Mais não me leve
Tão a sério
Entender pra não perder
O que melhor
Você me traz
E o pior
É que não dispõe
Depois sempre a paz
Lhe obrigo a me escutar
Pra tentar te convencer
Depois me abrigo em seus lençóis
E o pra sempre outra vez
Voltou
Sempre outra vez voltou