Vou preparar o meu terreno, arrancar o mato do meu coração
Vou cortar pela raiz a inveja, queimar a mentira e a desilusão
Não vou temer o sol da morte nem vou evitar de calejar as mãos
Acreditar em terra seca, lançar a semente e esperar o pão
Vou afiar a minha enxada, orar mais de madrugada pra ser um bom lavrador
Vou plantar a salvação, pois nunca será em vão trabalhar pra meu Senhor
Cada espinho que eu tirar
Cada praga que eu matar
Mais um chance terá a lavoura de crescer em paz
Cada alma que eu ganhar
Cada vida que eu regar
Na colheita do Senhor será um grão a mais