Oh inspiradora da minha canção
Estação primeira do meu coração
Se das "folhas secas" nasce a primavera
Mangueira é raiz que não se entrega!
"Tire seu sorriso do caminho"
Mangueira vem cantar a fina-flor
Nos acordes do meu cavaquinho
"Não sei quantas vezes" falei de amor
Nem mesmo o destino imaginaria
O que encontraria naquele lugar
O morro coberto de estrelas
"Modestos castelos" pro samba morar
Boêmio-poeta dos bares, das ruas
"Mulheres sem alma", retrato em canção
No zicartola, mostrei minha arte
Sucesso no opinião
Feito um pássaro-cantor
O meu pranto ecoou
Notas que afagam a solidão
Poema, perfume de flor
Gravado no meu violão
Samba, vem reviver o meu passado
O sentimento "tatuado"
Não se chamará saudade, jamais!
Quem ama essa bandeira
Desce o morro e vem lembrar
Que o "filho fiel"
No céu, "há de brilhar"