Um cara, que com sua mochila viajava
Sem destino pela estrada
Andava por todos os caminhos
Procurando o que parado não achava
Sentia, que a vida era uma
E assim ele vivia para o bem
Sabia, que para ajudar o viajante
Deus sempre mandava alguém
Fugia de toda correria
Que o mundo não cansava de buscar
Vivia de forma coletiva
Dando tudo que podia dar
Sonhava a ideia alternativa
Que a grande maioria nem ligava
Passava, e o homem da mochila
Solto ia em sua jornada
A natureza é a sua casa
Em cada canto nova morada
Mesmo com pouco ele apronta a mala
E onde passa sempre deixa a marca
O mundo erra o mochileiro aprende
Em cada lua um novo presente
Ele explica mas ninguém entende
A sede de viver é diferente
E onde ele passa todos se perguntam
Onde ele vai, e ninguém sabe dizer
Esfria e o cara da mochila
Se aproxima da sua fogueira
Ensina detalhes sobre a vida
Que vivia de qualquer maneira
Estórias de suas aventuras
Pela noite paralisa a roda
Memórias, e junto com o violão
O mochileiro sente e toca
Mostrava qual era seu estilo
E todo mundo queria seguir
Brindava as novas amizades
Que fazia onde parava, sim
Ele ia onde ia e fazia o que queria
E ninguém podia impedir
E quando uma menina dizia pra ele ficar
Ele dizia "eu tenho que partir"