Sou pequeno você é maior
Você me humilha, você me humilha
E quanto mais eu morro, você mata
Nem se importa se somos amigos
Mas lhe respeito e lhe trato com tanto carinho
E o que recebo?
O que vale mais?
Oh, não, não, não adianta lhe dizer:
“sou grande também porque tenho um coração!”
Sou sincero com meus segredos, minhas fraquezas, meu olhar
Isso é definitivamente fatal perante você
Temos tudo nas mãos, temos nada nas mãos
Temos tudo nas mãos, temos nada nas mãos
Ardente amor-próprio
Se defende, faz o joguinho
Mas não me entrego nem pensar
Eu já estou aqui mesmo e também sei chorar
E me reduz sem dó, me diminui sem dó
Meu complexo de inferioridade
Essa conversa é p'ra vencer, mas isso não é um jogo, não!
Não sou eu, me sinto mal, não consigo lhe tocar
Você me deixa ali tão só perante você
E pode ser amor, pode ser amor
Pode ser amor, pode ser o amor