Meu Alter ego podre grassa forte por aí,
É incansável mesmo, seu destino eu não sei mais.
Vampiro de verdade nem de longe é galã.
Sonhava a garotinha com um belo rapaz,
Mas ele chega ofegante, tudo em nome do amor.
Com um olhar distante ele diz:
“Você não gosta de mim? Não gosta de mim?
Oh, não...”
Puta que o pariu, avisei que era tarde, já foi.
Em plena luz do dia não perdoa e já toca o terror.
Não é nada disso, perdi a consciência, não foi, não?
O cara sente o gozo no horário de pico do busão.
Se pego esta coisinha vou morder até o fim,
Saliva em minha boca, racional eu não sou mais.
Sento do seu lado, que cheirinho você tem!
Mostro o armamento abrindo a capa do vilão.
Então deixa eu tocar a carcaça sensacional,
Mas para que gritar, afinal:
“Se não quiser é só falar, não quiser é só falar.
Oh, não...”
Puta que o pariu, avisei que era tarde, já foi.
Em plena luz do dia não perdoa e já toca o terror.
Mas um dia entra no beiço do macaco, sim senhor.
Falei para os meganhas: “Amante canino eu sou.”
Composição: Leandro Delmonico / Igor Filus