Yeah, yeah, yeah!
Hoje sou eu quem ‘tou com a macaca.
O tiro não pode sair p'ra culatra.
Nunca mais ‘nóis' terão a faca e o queijo na mão.
Por onde passa o trem da vida há uma chegada e uma partida.
Vai levantando pó,
Deixa pouco rastro só.
Yeah, yeah, yeah!
E com meu taco eu vou jogando,
Eu vou botando fé.
Mesmo se aqui não ganhe um tostão se quer.
Nenhum faroeste cai com nego dizendo:
“É só passando por cima do meu cadáver”?
‘Cê vai ver que cai!
Yeah, yeah, yeah!
Não adianta nem gritar: “É nossa vez”, “agora ou nunca”, tanto faz.
Esse era o empurrão que faltava,
Agora não falta mais.
Nem precisa o mundo demonstrar-se só detestavelmente mau
Se toda essa urgência nos deixar p'ra trás.
De hoje não passa mais.
Muito chão já passei p'ra chegar ‘inté' aqui.
Nosso sonho agora é mandinga há cumprir.
Mas antes de enfiar o pé tem que ‘tar ganho já pra si.
É só assim que fica e vai no venha o que vier.
Yeah, yeah, yeah!