Pego embalo pra sair, a luz já invadiu a rua por aqui,
Território, código tupiniquim é "g" "o" city gyn na véia dos neguim
Dia mais, dia vem, dia voa, ação prossigo é dois palito na lagoa,
Observando como esse vida é boa, mesmo injusta com miles de pessoas.
Faz a força o união levanta o time todo, jogo pra frente correria muito esforço, buscando o topo, essa geração vai decolar, tomara, sem perder tempo vamos lá
Tomara, evolução não pode ser o fim, de um brasileiro afro tipo curumim,
Fazendo efeito, daquele jeito assim, brasileiro afro tipo curumim.
Da meu enredo, da meu enredo
Me da um trago, quero seu beijo, aquele abraço
Se não estiver, deixe recado e o seu contato
Papel moeda alguma oferta de trabalho
Peço licença pra seguir, cantando a vida o dia a dia por aqui
Sistema fode, querendo nos engolir, por onde anda a coragem de zumbi em mim
Pelas vielas, pela cidade a luz do dia, uma parede ali no bairro assim dizia
Pra curar dor, bom remédio é alegria, na sintonia essa frequência me vicia
A mente aberta o canto que ninguém esquece, sinal da leste, o chão com o peso estremece, o povo meche, morena mais que corpo leve, favela fala e muita gente nem percebe, o que parece, costuma ser aqui na vera, me disse amélia
A vida sempre prega peça, levada breca se junta um bando e faz a festa
Influência dela aquele olhar me liga a tela
Da meu enredo, da meu enredo
Me da um trago, quero seu beijo, aquele abraço
Se não estiver, deixe recado e o seu contato
Papel moeda alguma oferta de trabalho
Composição: Alisson Bringel / Calango