As luzes coloridas se apagando pouco a pouco
Um homem cambaleando por bebidas ingeridas
O seu corpo cansado, seu rosto abatido
Os olhos vermelhados pelas noites mal dormidas
Ao passar pelas ruas, ele ouve comentários
De pessoas que o chamam: o homem da madrugada
Esta é a rotina na vida de um boêmio
Que tenta na bebida esquecer a sua amada
Ao chegar em casa, repousa o seu corpo
Um corpo quase morto pela dor e pela mágoa
Beija o retrato da mulher querida
Que fez da sua vida o herói da madrugada
Por isso é que não quero mais amor em minha vida
Porque tenho no peito a cicatriz de uma ilusão
Delas quero somente é matar os meus desejos
Das mulheres quero o corpo sem tocar no coração
Me mata de uma vez, eu prefiro assim
Mas não me mate aos poucos, judiando de mim
Me mata de uma vez, eu até lhe agradeço
Porém não me torture, por favor, eu não mereço
Me mata de uma vez, rasgue o meu peito
Me arranque o coração, faça o que achar direito
Eu morrerei feliz, para de novo não ver
No lugar que era meu, outro homem com você
Me mata de uma vez, meu amor, nesse instante
Eu te amo e não suporto te ver com outro amante
Me mata de uma vez, não sentirei tanta dor
O que mais dói nesse mundo é a tortura de amor
Me mata de uma vez, rasgue o meu peito
Me arranque o coração, faça o que achar direito
Eu morrerei feliz, para de novo não ver
No lugar que era meu, outro homem com você
Me mata de uma vez, meu amor, nesse instante
Eu te amo e não suporto te ver com outro amante
Me mata de uma vez, não sentirei tanta dor
O que mais dói nesse mundo é a tortura de amor
Me mata de uma vez, meu amor, nesse instante
Eu te amo e não suporto te ver com outro amante
Me mata de uma vez, não sentirei tanta dor
O que mais dói nesse mundo é a tortura de amor