Tarde nunca no talvez
Um verso inverte a direção
Quebra a moeda e outra face te sorri
Pra não ventar tudo de novo
Vela, porto, mar,
As descobertas vãs
Vamos pintar a pele então
E receber os santos que inexistem
Nas nossas mãos, fogo
Chamam nosso olhos nus
Já distantes do longe
Que ficou pra trás
Quem mandou que fosse assim
Que eu não pudesse mais voar
Invento asa, avião, spaceship
Que nada!
Esse azul foi feito pra sangrar
Caminho sem fim
Enfim a se mostrar
Não vale nada um sonhador
Que não galope ao longo de seu medo
Eras passam lentas e o tempo pergunta:
Lembras do dia em que havia estrelas demais?
Lembras do dia em que a lâmina cortou o ar?
Lembras do dia em que música não te deu paz?